domingo, 30 de dezembro de 2012

Artigo: "Escrever o poder os autos de vassalagem e a vulgarização da escrita entre as elites africanas Ndembu" de Catarina Santos




Dignitários Ndembu tinham secretários que asseguravam o arquivo dos documentos
Fotografia: Arquivo Nacional de Angola




Resumo do artigo de Catarina Santos:

Em trabalhos recentes foi posta em evidência a importância do uso da escrita
para a construção da história de Angola, por meio do exemplo exuberante dos
Estados Ndembu. Sem abandonar os problemas associados à escrita, procuramos centrar-nos na segunda metade do século XVIII e primeiras décadas do
XIX, para dar conta de uma articulação entre política colonial e  sedimentação
de uma linguagem burocrática que estrutura as relações entre poderes constituídos e reconhecidos entre si. Burocracias coloniais e burocracias africanas,
rotas burocráticas assentes numa retórica fina, dão-se a conhecer em documentação que cobre uma área geográfica vasta (governos de Angola e
Benguela) e uma hierarquia institucional ampla (desde o Conselho Ultramarino
aos documentos dos sobados, passando pelos capitães-mores dos presídios).

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